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1.
Belo Horizonte; s.n; 2015. 114 p.
Tese em Português | LILACS, BDENF - enfermagem (Brasil) | ID: biblio-831470

RESUMO

Nas últimas décadas, os homens têm sido alvo de estudos nas mais diferentes áreas do conhecimento, em virtude do aumento da morbi mortalidade com o cuidado de si e da preocupação incipiente com a saúde. Nessa perspectiva, o presente estudo objetiva analisar como dois grupos geracionais distintos de homens (20 a 30 anos e 50 a 60 anos) cuidam de sua saúde, a partir do conhecimento dos saberes e práticas de cuidados desenvolvidos no seu dia a dia. Esta proposta se justifica por perceber, no cotidiano da assistência e do ensino-aprendizagem, a pouca ênfase das ações em saúde nas necessidades dos homens e estes sendo considerados como sujeitos não capazes de cuidar de si. Portanto, para alcançar o objetivo proposto, realizou-se pesquisa qualitativa exploratória descritiva. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista narrativa. Foram participantes deste estudo oito homens entre50 e 60 anos de idade e 13 homens entre 20 e 30 anos, residentes em Belo Horizonte. O local da coleta dos dados, por solicitação dos sujeitos, deu-se basicamente no domicílio ou local de trabalho. Buscando atingir os significados manifestos e latentes dos dados, seguiu-se a análise de narrativas, proposta por Gomes e Mendonça (2002). Os resultados deste estudo demonstraram permanências e rupturas na maneira como os homens das duas gerações avaliadas cuidam de si e compreendem o cuidado em saúde. As práticas de cuidado estiveram mais relacionadas a cuidados com a dimensão física da saúde e atreladas a um entendimento da saúde como ausência de doenças. Para os mais velhos, tais ações são compreendidas como prescrições a serem seguidas para evitar as doenças e promover envelhecimento mais saudável. Já para os jovens as ações de cuidado com o corpo são importantes para se adequar aos padrões estéticos e imersas na cultura do fitness. Ainda entre jovens foi possível identificar outras práticas de cuidado que se relacionam a outras dimensões da saúde, revelando...


In recent decades, men have been the target of studies in different areas of knowledge, as a result of increased morbidity and mortality and the apparent reluctance with the care of the self and the incipient concern with health. In this perspective, the present study aims to analyzing how two generational groups distinct from men (20 to 30 years old and 50 to 60) take care of their health, from the knowledge of skills and care practices developed in their day to day. That proposal was justified by realizing, in the daily life of assistance and of teaching learning,the little emphasis in health actions on the needs of the men and those being considered as subjects who cannot care for themselves. Therefore, to achieve the proposed objective, a descriptive exploratory qualitative research was performed. The data were collected through narrative interview. Research participants were eight men between 50 and 60 years of age and thirteen men between 20 and 30, residents in Belo Horizonte. The place of data collection, by request of the subject, was basically at home or work place. Seeking to achieve theme anings manifested and latent of the data, there was followed by the analysis of narratives, proposed by Gomes and Mendonça (2002). The results of this study demonstrate permanence and ruptures in the way that the men of the two generations studied care for themselves and understand health care. Care practices were more related to caring for the physical dimension of health and linked to an understanding of health as absence of disease, to the older such actions are understood as prescriptions to be followed in order to prevent diseases and promote a healthier aging, to young people care actions with the body are important to fit aesthetic standards and immersed in the culture of fitness. Even among young people it was possible identifying other care practices that relate too ther dimensions of health, revealing how the evolution of the...


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto Jovem , Pessoa de Meia-Idade , Intervalo entre Gerações , Masculinidade , Saúde do Homem/tendências , Cultura , Pesquisa Qualitativa
2.
Saúde Soc ; 22(1): 211-222, jan.-mar. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-674712

RESUMO

Avalia-se o uso das unidades básicas e de urgências do Sistema Único de Saúde (SUS) de Belo Horizonte (BH). Objetivos: identificar o principal problema de saúde que o cidadão leva à Unidade de Pronto-atendimento (UPA) e à Unidade Básica de Saúde (UBS), considerando as especificidades dos níveis de atenção; caracterizar os principais procedimentos de atenção básica e de média complexidade utilizados nesses serviços, comparativamente. Pesquisa do tipo survey, com aplicação direta de questionário fechado a 997 entrevistados, distribuídos em 10 UBSs e 7 UPAs. A demanda que chega aos serviços investigados é por consultas médicas e por procedimentos de enfermagem, motivada por afecções leves, passíveis de atendimento na atenção básica. Os usuários vão à UBS por ser um serviço próximo da residência, de rápido atendimento e de fácil deslocamento, caracterizando boa oferta e capilaridade da Saúde da Família. Verificou-se duplicidade na utilização dos serviços, o que contribui para outras investigações.


Assuntos
Humanos , Atenção Primária à Saúde , Serviços Médicos de Emergência , Serviços de Saúde , Sistema Único de Saúde , Sistemas de Saúde , Coleta de Dados , Inquéritos e Questionários , Sistemas Locais de Saúde
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